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As tendências do mobiliário corporativo em 2019

O colaborador está no centro das atenções, com a produtividade diretamente relacionada ao seu bem-estar.

Os mobiliários corporativos são um meio de conexão entre empresa e colaborador. Como o nome sugere, são direcionados a ambientes de trabalho, e precisam motivar e oferecer conforto aos funcionários que passam horas do dia nestes locais. A arquitetura corporativa envolve iluminação, ergonomia dos móveis, acústica, revestimento, tudo pensado para elevar o nível de produção do colaborador e reduzir acidentes de trabalho, como doenças ocupacionais.

 

No primeiro webinar da série Arquitetanto, a Bicccateca conversou com as arquitetas urbanistas Luciana Tonin e Magali Mingotti, do escritório mmlt Arquitetura, sobre as tendências do mobiliário corporativo em 2019.

 

A dupla destaca que o ambiente afeta psicologicamente o funcionário e que estes espaços mudaram muito nos últimos anos, ficaram mais abertos e dinâmicos, transmitindo sensação de bem-estar. "A tendência está se focando cada vez mais na pessoa, no colaborador. A tendência do mercado é afunilar dentro do design, dentro do conceito, da beleza, diretamente deixar o ambiente produtivo. É custo-benefício. O empregado vai feliz, gosta do ambiente, se sente bem e a hora passa voando”, afirma Luciana.

 

Para qualquer bolso

 

O crescimento do verde dentro dos espaços com mobiliários mais orgânicos está em ampla disseminação. Mas mesmo sem muito investimento é possível promover mudanças, segundo Magali, partindo para cores neutras, como o branco, que tem tendência mais econômica e utilizar da criatividade do arquiteto para uso das cores nas paredes.

 

Sem economia na qualidade de vida

 

Contudo, a arquiteta deixa claro que qualidade de vida do funcionário tem que ser o ponto central. "Analisando a realidade de cada empresa, para tirar melhor partido do uso de espaço e dos projetos, a gente pensa que é fundamental a qualidade de vida. Para isso, a boa escolha da ergonomia dos mobiliários, dos equipamentos e, aliando isso, o design e tecnologia. Uma mescla de fatores para dar certo", diz Magali.

 

Versatilidade e sustentabilidade

 

Outra tendência é que o espaço seja versátil. A tecnologia está aliada a isso com piso flutuante, paredes retráteis e estações dinâmicas de trabalho, que proporcionam um layout diferenciado e moderno. Luciana explica que, atualmente, se pode fazer um conjunto que atenda a demanda de 10 funcionários em uma empresa e mesmo que ela triplique o número de colaboradores em pouco tempo, evitasse grandes mudanças que afetem a produtividade do espaço.

 

"Quando a gente entra para espaços personalizados e com a tendência de design, quanto menos desperdício nas montagens, quanto melhor ele for pensado e valorizado, mais sustentável vai se tornar", completa Magali.

 

Evite compras em massa e remendos

 

A compra de mobiliário em massa é repudiado por Luciana. Ela conta que a opção não leva em conta as particularidades de cada colaborador, uma mesa mais alta, uma cadeira mais baixa, e o ambiente não vai funcionar do jeito que deveria.

 

Magali também alerta para a queda de produtividade em um local todo remendado, sem uma identidade. "Sem dúvida nenhuma, um ambiente de trabalho mais produzido, dentro do gosto pessoal de cada um, sozinho ou em equipe, a pessoa irá produzir e render muito mais. Porque um ambiente agradável e bem organizado já tem muitos pontos além de um ambiente que é todo remendado, agregando mobiliários de todo que é tipo e sem condições adequadas para o funcionário”.

As tendências do mobiliário corporativo em 2019
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