Cores para Bibliotecas: Escolha as ideais para o seu ambiente

Na dúvida em como associar a cor ideal para cada ambiente? Não há regras fixas — é o que explica a arquiteta e designer de interiores Lisandra Pinto, convidada do terceiro episódio da série Arquitetando, da Biccateca. “A cor e a iluminação dependerão do significado e do contexto do ambiente. A experiência que vai causar no usuário é o que mais importa.”

O uso consciente das cores para bibliotecas tem ganhado destaque em projetos arquitetônicos voltados à experiência do usuário.

Abaixo, você confere os principais pontos debatidos no webinar. Se quiser assisti-lo e se aprofundar no assunto, o vídeo está no fim da página.

A cor certa para cada ambiente

Não há uma única cor ideal para cada tipo de espaço. O que se deve entender, segundo a arquiteta, no momento de pensar no design de interiores e especialmente nas cores para bibliotecas, é o contexto e o significado daquele ambiente.

“As cores despertam áreas diferentes do cérebro. A gente precisa escolher de forma coerente com a identidade da empresa", explica Lisandra.

Para ambientes de concentração — como salas de leitura ou estudo em bibliotecas — o ideal são cores neutras. Já em áreas de descompressão ou espaços criativos, cores vibrantes e estimulantes funcionam melhor.

Grandes empresas utilizam uma paleta variada para estimular criatividade e inovação. O cinza, por exemplo, é amplamente utilizado em ambientes de trabalho por sua neutralidade e por facilitar combinações, além de favorecer a concentração — um fator muito relevante na escolha de cores para bibliotecas escolares ou acadêmicas.

Cores além da tinta: múltiplas possibilidades

Quando se fala em cor, engana-se quem limita o uso apenas à tinta. Elementos como papel de parede, tecidos, revestimentos cerâmicos e porcelanatos também são recursos úteis na composição de ambientes — inclusive em projetos que buscam explorar o melhor uso das cores para bibliotecas.

No caso de adesivos e painéis personalizados, ainda há a possibilidade de alinhar o design ao conceito visual da instituição ou marca.

Conheça o significado da cor antes de aplicar

A arquiteta reforça a importância de compreender os significados antes de definir as cores para bibliotecas. Isso porque as cores ativam diferentes áreas do cérebro, gerando estímulos variados no comportamento dos usuários.

Por exemplo:

Amarelo: estimula a criatividade, mas em excesso pode causar estresse.

Vermelho: transmite energia, mas também pode elevar a pressão arterial.

Verde: antes muito usado em clínicas, transmite calma e segurança.

Preto com dourado e tons amadeirados: remete a luxo, força e sofisticação — podendo ser uma escolha interessante em bibliotecas institucionais ou corporativas.

A cor do ano influencia projetos

Todo início de ano, a Pantone divulga a cor que servirá como referência para o design mundial. Em 2019, foi o “Living Coral”. Esse tipo de influência também afeta o mercado de revestimentos e móveis — impactando diretamente quem está escolhendo cores para bibliotecas modernas e atualizadas.

Instagramabilidade: ambientes pensados para redes sociais

Já ouviu esse termo? “Instagramabilidade” é o conceito de projetar espaços visualmente atraentes, feitos para serem fotografados e compartilhados. Em projetos de bibliotecas contemporâneas, esse pode ser um diferencial — criando áreas com identidade visual forte e memorável.

Lighting Design e sua relação com as cores

O lighting design é o conjunto de estratégias para otimizar o uso da luz (natural e artificial) em ambientes. E isso tem tudo a ver com a escolha das cores para bibliotecas.

A temperatura da luz pode influenciar diretamente na percepção das cores. Ambientes mais quentes pedem luzes amareladas; já os mais neutros ou frios se beneficiam de luzes brancas ou azuladas. A iluminação correta valoriza as cores e melhora o conforto visual dos usuários.